O problema que me refiro é conceitual. Neste vídeo vemos vário planos com
travelling, para "esnobar" a capacidade gráfica. Porém, sem muito sentido para a animação ou até para a música. Praticamente qualquer animação tridimensional criada durante este período apresentará a maioria dos planos com este "efeito travelling", única e exclusivamente para nos impressionar.
Quando vemos os filmes digitais de hoje em dia (Toy Story, Monstros S.A., Frozen), ou até do final da década de 90 para cá, percebemos que os planos são semelhantes aos usados em filmes "live action", com pouco uso de "efeito travelling". Isso ocorre porque a tecnologia tinha se consolidado e de certa forma, se democratizado. Então, o uso ficou sendo aplicado apenas quando fazia algum sentido para a atmosfera da cena ou do take.